terça-feira, 15 de dezembro de 2009

EM SEIS PASSOS QUE FARIA JESUS

SEXTO PASSO
Sensualize a sua espiritualidade

Sensualizar. Tornar (-se) sensual.
Sensual. Relativo aos sentidos ou aos órgãos dos sentidos. Os últimos serão os primeiros.
Os cinco primeiros passos que examinamos neste panfleto estão inevitavelmente maculados por intelectualização. Quero dizer com isso várias coisas. Em primeiro lugar, que a pessoa que se deparava com Jesus nos seus dias “mortais” não era impactada de qualquer modo direto ou natural pelo teor desses passos. São necessários observação e algum treinamento intelectual para abstrair-se a partir do que sabemos do comportamento de Jesus fórmulas gerais como “faça o que os outros não esperam” (segundo passo) e “viva inteiramente inserido no seu mundo” (quarto passo). E Jesus, como se sabe, impactou de forma transformadora gente que teve muito pouco tanto de uma coisa quanto de outra: pessoas pouco instruídas e pouco armadas de recursos intelectuais, muitas das quais estiveram com ele por pouco mais do que alguns minutos.Não ocorreria aos que seguiam Jesus de um vilarejo a outro particular a postura dele com o vocabulário intelectual que temos adotado: era afinal de contas muito visível que o próprio Jesus não o fazia. Ao contrário dos agnósticos que apropriaram-se do seu nome nos anos que se seguiram, Jesus recusava-se a ensinar que a salvação
estivesse relacionada a algum conhecimento específico sobre o mecanismo de Deus, do universo ou mesmo da salvação. Na verdade, parte essencial da originalidade do pensamento do Filho do Homem está na sua ênfase de que não há qualquer mérito no conhecimento intelectual, e que o acesso ao favor de Deus não depende de modo algum dele.
Concluo que, qualquer que seja o esquivo cerne da mensagem do Filho do Homem, seria heresia pensar ou sugerir que esteja em alguma dos pontos que temos discutido. Os “passos” que analisamos
até aqui são abstrações, meras tentativas intelectuais de representar a realidade. Por mais radicais e originais que pareçam, são uma forma de teologia e por essa razão necessariamente limitados, contendo em si mesmos a semente de sua contradição.Jesus, ao contrário de nós, jamais cedeu às tentações da teologia, do método, da exposição linear. Não só isso (o que parecerá para alguns ainda mais singular): ele recusava-se a credenciar até mesmo o discipulado da forma como o concebemos, tendo dito mais vezes “vá para a sua casa” do que “venha me seguir”.Onde então se escondia o cerne mais essencial do método e da missão do andarilho de Nazaré? De que forma Jesus tocou gente que
não tinha tempo ou bagagem para saber interpretar o que ele estava dizendo?
A resposta acabo de dar. Jesus tocou gente. Para seguirmos o que penso ser o traço mais singular e essencial do caráter do Deus dos evangelhos é preciso que aprendamos a sensualizar a nossa espiritualidade. É preciso que passemos a procurar a espiritualidade no mundo sensorial, no mundo real, o mundo da experiência e dos sentidos. É preciso que passemos a ver nosso relacionamento com Deus e nossa participação no seu Reino como algo que diz respeito ao que é palpável e material, ao mundo da pele, da carne e do sangue.
Vivemos como cristãos esmagados por uma obsessão espiritualizante. Lemos a Bíblia, mas mantemos os olhos fechados para a revelação a que as narrativas dos evangelhos parecem dar
maior ênfase – que, incrivelmente, inquietantemente. Jesus exercia (e portanto enxergava) a sua espiritualidade na esfera do toque, da visão, da companhia, da presença, do sabor, da voz, dos elementos, da comida, da natureza, do abraço.
A nota central dos evangelhos está em que Deus fez-se, formidavelmente, carne. Submeteu-se voluntariamente ao sangue, ao envelhecimento, ao suor, à bílis, aos gases, à urina, ao sêmen, à saliva,
às fezes. Submeteu-se ao hálito de outros, ao toque de estranhos, ao abraço de amigos, ao açoite de antagonistas.Deus fez-se carne. Em absoluto contraste com ele, tudo que fazemos como cristãos, tudo com que nos ocupamos e rotulamos de espiritualidade, é para disfarçar a carne que somos. Jesus aprendeu a viver na carne e mostrou notável desenvoltura dentro dela; em contraste com ele, sentimos que a carne nos incomoda, nos constrange, nos envergonha.A carne é embaraçosa. Vivermos constantemente sujeitos à doença, à fome, à dor, à solidão, à decrepitude, ao ciclo digestivo, à morte e outras vergonhas inerentes à nossa condição pode produzir em nós uma implacável ojeriza contra a carne. Nosso escape para esse fastio, somos levados comumente a crer, está na espiritualidade convencional – espiritualidade que é forjada para demonizar o corpo e seus embaraços e pregar que Deus só pode ser experimentado nas esferas supostamente superiores da mente, do escape da realidade, dos olhos fechados, da privação dos sentidos.
De fato cremos que o momento espiritual acontece enquanto o órgão está tocando; a pizza que virá depois não é espiritual. Orar antes de dormir é espiritual, levar o lixo para fora não. O côro da igreja é espiritual, o samba que você assobia enquanto lava a louça não. Dar o dízimo é espiritual, oferecer a alguém um chiclete não. Ler a Bíblia para o velho cego é espiritual, dar-lhe banho não. A vida devocional dos namorados é espiritual, seu beijo não.
Jesus, estou crendo, apostaria no contrário em cada um desses casos. Estou cada vez mais convencido, com Jacques Elliul, que a revolução espiritual é mais material, mais palpável em seu caráter do que qualquer outra.
Jesus não ignorava os embaraços da doença, da fome, da dor, da solidão, da decrepitude, da morte, do ciclo digestivo; muitos desses atingiram-no em cheio na própria carne. Ao contrário de nós, no entanto, Jesus não buscava refúgio dessas coisas num mundo dos espíritos à prova de constrangimentos. Ele não caía na tentação da espiritualidade convencional e isso, aparentemente, é o que mais teimamos em não aprender com ele.
Jesus fazia o trajeto precisamente contrário ao nosso, avançando com galhardia em direção à experiência dos sentidos, tendo dedicado a maior parte de sua atividade neste mundo ao esforço de minimizar os constrangimentos produzidos em pessoas de carne pela fome, pela doença, pela dor, pela decrepitude, pela solidão.
No que pode nos parecer escandaloso, Jesus deixava claramente a impressão de que estava tratando primordialmente com corpos, não com espíritos. Ele tinha histórias para contar, verdades a ensinar e revelações espetaculares para fazer, mas seu dia-a-dia e sua agenda permaneciam entranhados no domínio do corpo e da experiência dos sentidos – de pessoas que precisavam de cura, de pessoas que precisavam de comida, de pessoas que precisavam andar, de pessoas que precisavam de sexo, de pessoas que precisavam de visão, de pessoas que precisavam de companhia, de pessoas que precisavam de trabalho, de pessoas que precisavam de dinheiro, de pessoas que não queriam morrer.
O Filho do Homem não apenas recusou o ascetismo de João Batista, ele ensinou da maneira mais espetacular que Deus é encontrado e vivido no reino das pequenas coisas, no domínio vulgar da carne e das sensações. O Deus encarnado era um homem que bebia vinho, que assava peixe, que colhia figos, que tocava leprosos, que cuspia na terra e fazia lodo, que colocava a mão no prato de molho, que pedia água, que deixava uma mulher massagear-lhe os pés, que deixava um homem recostar-se no seu peito, que sentia medo e dor e sangrava e podia morrer.
Nossa satânica fantasia como cristãos é passarmos pelo mundo à margem de todas essas coisas, desencarnados como fantasmas, vivendo momentos de espiritualidade em número sufciente para redimir os constrangimentos que nos impingem o corpo e os sentidos. Não queremos de modo algum enfrentar o terrível embaraço de que somos feitos de carne e osso.
Tentamos a todo custo escapar daquilo que a Bíblia não esconde em página alguma: que a carne é essencialmente animal. Preferiríamos não ter admitir, avançados que somos na comunhão divina e na experiência do Espírito, que não somos menos animais do que uma barata, um lêmure ou uma sucuri. “O Verbo se fez carne” traduz-se por “Deus fez-se animal”; nós, se tivéssemos escolha, apagaríamos por completo a porção corpo/carne/sentidos da nossa experiência. Sentimos que se isso acontecesse estaríamos finalmente livres para desfrutar da espiritualidade plena. Adiamos a nossa espiritualidade definitiva para quando acontecer.
Esta hesitação em abraçar a carne é, naturalmente, antiga na história do impacto da persuasão de Jesus. A carne do Filho do Homem representou grave escândalo tanto para judeus quanto para gregos, as duas grandes facções do mundo atingidas pela boa nova no tempo dos primeiros cristãos.
Para os romanos, devidamente adestrados pelos gregos, o escândalo essencial da boa nova de Jesus não era a divindade ter morrido na cruz a fm de resgatar a alma. Deuses que encarnavam e expiações tendo em vista a redenção do espírito eram lugar-comum nas religiões
de mistério muito antes do cristianismo entrar em cena. O escândalo não era, tampouco, o espírito de Jesus ter sobrevivido gloriosamente à morte. Sócrates, via Platão, já havia se desdobrado para demonstrar por A + B que a alma humana é eterna e impermeável à morte.
O impensável, para gregos e romanos, estava no fato do corpo de Deus ter sido redimido: a notícia de Jesus ter adentrado a glória em forma corpórea, prometendo o mesmo destino aos seus seguidores.
Na visão de mundo greco-romana o espírito era uma chama imortal desgraçadamente presa dentro de um vaso mortal. Para os gregos, o espírito era puro e inefável, o corpo impuro e irredimível; o espírito era bem-intencionado e puxava o homem para o alto, o corpo era corrupto e puxava o homem para baixo; o espírito era por definição indestrutível, e o destino mais honroso a que a carne podia aspirar era a dissolução.
Imbuídos dessa convicção, os atenienses ouviram muito interessados o discurso do Apóstolo no Areópago, até que Paulo mencionou a ressurreição do corpo – ponto em que perceberam que a doutrina daquele sujeito não merecia mais do que zombaria e desprezo.
Aqueles esclarecidos atenienses, mais ou menos como nós, não criam que houvesse no corpo e na carne qualquer coisa com vocação à redenção ou à eternidade. Já para os judeus, que viam a carne como obra de Deus e criam na redenção futura do corpo e da criação, o escândalo estava em ver Deus confinado aos limites da sua própria obra – como um dramaturgo que condescende em descer ao palco, um pintor que rebaixa-se voluntariamente a pincelada. O que era ainda pior: esse homem que sugeria ser a encarnação de Deus repudiava o ascetismo (popularmente associado à espiritualidade) e abraçava o mundo dos sentidos com exuberância, com paixão, com vertiginoso ardor. Atracava-se a gente, consertava corpos, alimentava estômagos, lavava pés, beijava seus amados, tremia de tensão e de exaustão, não recuava diante da mais constrangedora e sensorial manifestação de afeto. Que Deus se rebaixasse às paixões do homem já era bastante ruim; que o homem-Deus se refestelasse na carne – que afirmasse a carne ao invés de negá-la, era afronta intolerável.
Dois mil anos depois, cá estamos nós – nem judeus nem gregos, mas algo infinitamente menos acabado – aspirando petulantemente a seguir os passos do Filho do Homem: o impensável “Deus conosco”, o encarnado, o Deus que assumiu “condição de homem”.
E que fazemos? Com recato estúpido, pecaminoso e contraproducente negamos hoje a carne de Jesus e a nossa. Os mesmos cristãos que recusam-se a admitir a possibilidade de descenderem do macaco não trazem à mente que Deus em Jesus conformou-se, disparatadamente, à condição de primata.
Queremos que as pessoas “conheçam Jesus” através da assimilação intelectual do nosso discurso, jamais pelo intercâmbio de caminhadas e pelo choque custoso entre corpos. Não queremos de modo algum traficar com a carne, porque não queremos que Deus trafegue através dela.
Esquecemos, miseravelmente, que a natureza divina de Jesus não estava escondida na sua carne. Estava manifesta nela.Essa nossa infantil negação da carne nos torna, entre outras
coisas, companhia insuportável para todos ao nosso redor, e ainda para nós mesmos. Vivemos como se a espiritualidade (como se a verdadeira vida!) fosse terreno exclusivo do incorpóreo e do intelectual – da oração, da devocional, da meditação, do discurso, da leitura. Fora raras exceções determinadas por um emocionalismo arbitrário, não conseguimos ver nenhuma espiritualidade num abraço, numa caminhada pela praia, num jogo de cartas, numa escalada, num café, numa churrascada, numa for, num pedaço de pão, na mão de um amigo, numa dor de dente, nas pessoas que estão com você na casa de praia.
Isso enquanto o testemunho do homem - Jesus proclama em altos brados, do alto de sua pedra de escândalo do Novo Testamento, que não há exceções à universal santidade das relações da carne com o universo. Deveríamos andar descalços todo o tempo, pois somos terra santa.Jesus não apenas tolerou a carne. Ele não apenas rebaixou-se à carne e por certo não aboliu: Jesus a redimiu.
Somos constantemente ensinados sobre a importância de morrer e ressuscitar como Jesus, mas – ai de nós – não há quem nos ensine a encarnar.
Para quem vive a cristandade do nosso lado do planeta a salvação é entendida, fundamentalmente, em termos jurídicos. A partir de uma leitura pouco imparcial das cartas do Apóstolo, nossa tradição acabou concluindo que a salvação é uma mudança de status legal, um indulto emitido pelo juiz em favor de quem concorda em dar crédito ao caráter remissório do sacrifício do advogado.Não é assim na metade oriental da cristandade, a igreja chamada de Ortodoxa e que gerou gente notável como Dostoiévski e Tolstói. Nossa igreja e a ortodoxa são gêmeas separadas não muito depois do nascimento, mas que desde a cisão não conseguem entender direito as idéias e o comportamento uma da outra. Por exemplo, ambas concordam que o homem carece de uma salvação que só Jesus pode dar — mas discordam sobre de que Jesus salva o homem, e para quê.
Para os cristãos ortodoxos, a essência da salvação não está na justificação, mas na deificação (grego theosis) — transformação de seres humanos em deuses. Nos documentos da igreja primitiva a deificação não merece menos destaque do que a justificação, mas a theosis como conceito teológico não comparece no pensamento cristão ocidental há mais de mil anos.O evangelho diz que a todos que acolheram sua encarnação Deus “deu o poder de se tornarem flhos de Deus”. Tradicionalmente esse foi entendido como sendo o poder de nos tornarmos participantes da natureza divina. Essa é a lógica da deificação, resumida numa única frase de Irineu: “Se o Verbo tornou-se o homem foi para que homens se tornassem deuses”.
Os ortodoxos e seus antecessores deixam claro, no entanto, que o milagre da deificação não está em tornar o cristão um deus independente e digno, ele mesmo, de adoração. Agostinho raciocina
que, “se somos feitos filhos de Deus, somos da mesma forma feitos deuses”, mas esclarece: “Deus quer fazer de você um deus; não por DEUSES E HOMENS natureza ou nascimento, mas por graça e por adoção”. Atanásio também opina que “somos como Deus por imitação, não por natureza”.
A idéia está em imitar Deus em sua revelação máxima, a pessoa de Jesus. Aqui está o mistério: a deificação diz respeito muito mais a aprendermos a ser gente do que a ser deuses.
João Crisóstomo (349-407), pregador de Antioquia que ajudou a cristalizar o que viria a ser o pensamento dos cristãos ortodoxos sobre a deificação, ensinava que o mistério da redenção está
indelevelmente associado ao mistério da encarnação. Isto é, a salvação diz pelo menos tanto respeito à vida de Cristo quanto à sua morte. A encarnação, para Crisóstomo, não só revelara Deus para a humanidade: revelara também a verdadeira humanidade para a humanidade. Imitar a legitimidade da vida terrena de Jesus é infundir-se do sopro vital de Deus, o regenerador “espírito de Cristo” — em letras tanto maiúsculas quanto minúsculas. O fim da deificação (e, portanto, da salvação) é restaurar no homem a imagem da divindade impressa nele por Deus na criação, imagem que Jesus estampou integralmente. Deus quer que sejamos deuses para que aprendamos finalmente a ser homens.
No pensamento ortodoxo a salvação instila uma mudança real na natureza humana; não se trata — como normalmente cremos aqui no Ocidente — de uma mudança relativa e temporária, a
ser melhor implantada em momento oportuno. Para nós, o homem é salvo da condenação; para os cristãos ortodoxos, é salvo da mediocridade. Para nós o homem é salvo para viver com Deus um dia ; para os ortodoxos, é salvo para viver como Deus hoje.
Nas palavras de Crisóstomo: “Visto que Cristo ascendeu ao céu sua carne tornou-se, como
as primícias, o princípio dos que dormem. Ele abençoou a humanidade inteira através dessa única carne e desse único princípio. Antes, por causa do pecado, nada era mais abjeto do que o homem, enquanto agora nada é mais honrado do que ele. Através do Cristo ressurreto e ascendido o homem vence a corrupção e adquire incorrupção. Vence a morte, porque a morte foi inteiramente abolida e não aparece em lugar algum, enquanto o homem adquire imortalidade e é deificado. Deus e humanidade tornaram-se de fato uma única raça.”
A obsessão forense da igreja ocidental fez com que nos concentrássemos quase que exclusivamente nos méritos da morte de Cristo. O terrível preço dessa ênfase foi que perdemos de vista os méritos de sua vida e sua encarnação. Por deixarmos de considerar o caráter do Jesus dos evangelhos, a teologia ocidental tornou-se eminentemente racionalista, intelectual e escolástica; perdeu contato com as necessidades da vida real e a espiritualidade do homem comum. Perdeu o dom de lavar pés e ensinar lavradores. Ocupou-se em entender a revelação racionalmente e explicá-la com argumentos lógicos a uma audiência sofisticada. Passamos a crer que a salvação é questão de uma aceitação intelectual da verdade, sem relação alguma com a vida real de Deus ou com a nossa.
Perdemos no processo o dom que Jesus veio nos conceder, o de sermos gente: agentes humanizadores num mundo desumano e deuses suplentes num mundo sem Deus. Como sempre acontece, o que nos falta é voltar aos princípios mais fundamentais da humanidade de Jesus – o Deus encarnado que escolheu chamar a si mesmo de Filho do Homem.

Stanford, California 94305, USA.
Paulo Brabo
Campina Grande do Sul
Março de 2007www.baciadasalmas.

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do seguidor de Jesus
de Paulo Brabo para Néviton Marci

Um comentário:

  1. Primeiramente quero parabenizar a postagem em que descreve muito bem a diferença entre nós, Ortodoxos, e as Igrejas do ocidente.
    No entanto, gostaria de saber o que vem a ser a ICA (origem eclesiástica e etc).

    Atenciosamente,

    Pe. Mateus

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